Cordeluna

Cordeluna - Élia Barceló
Sinopse

Mil anos atrás, uma história de amor foi interrompida pela desgraça e uma maldição. Um poder tão maligno que tinha conseguido dominar seus espíritos geração após geração. E enquanto isso, os apaixonados esperam... condenados a se reencontrar e voltar a se perder por culpa do ciúme e do ódio. O cavaleiro e a dama. O guerreiro e a donzela. Até que talvez um dia, talvez em nossa época, séculos depois, um poder superior e benigno consiga pôr um fim ao malefício.

Élia Barceló - 312 páginas
2011 - Editora Biruta

"-É Cordeluna- disse Ramiro Láinez com leve tremor na voz-, a espada dos nossos antepassados. Tem esse nome por causa do emblema gravado na lâmina, vês? Um coração e uma lua que se sobrepõe. E a empunhadura tem uma pedra tão especial que parece feita do próprio coração da lua..." Página 17. 
Sancho morava em Castela com sua mãe, pai e irmãos, era um cavaleiro de Dom Rodrigo. Certo dia, Dom Rodrigo foi acusado de roubar o rei Afonso e condenado ao exílio. Deu opção à seus cavaleiros: juntarem-se à ele, ou ficarem e cuidarem de suas famílias. Sancho foi com Dom Rodrigo. Antes de partir, Sancho recebeu de seu pai Cordeluna, uma espada muito especial de seus antepassados. Ele não imaginava que em sua viagem, iria se apaixonar por Guiomar, que Cordeluna era uma espada com um passado sombrio e que seriam vítimas de uma maldição...

***

Glória acabara de pegar o ônibus em Madri, iria participar de uma montagem de uma peça teatral sobre El Cid e a Alta Idade Média. O diretor do projeto, Bernardinho queria que os jovens se sentissem no século XI, por isso eles ensaiariam em um mosteiro. Quando chegam lá, Glória conhece Sérgio e se apaixona por ele, Sérgio também se apaixona por Glória. Mas o romance não será tranquilo, forças do passado os perseguem...
"Tinha sido... Como tinha sido? Como encontrar-se com alguém que só existe na própria imaginação, como ver na vida real a figura de um sonho, como recuperar algo enormemente valioso que se achava perdido para sempre, como... apaixonar-se, simplesmente?" Página 46.
***

Achei o livro bem interessante, foi a primeira vez que li uma história desse tipo, que altera a narrativa entre o passado e o presente, gostei bastante disso. Durante a leitura a gente começa a perceber a semelhança entre as duas épocas, pequenos detalhes que farão toda a diferença no final!

Das duas narrativas, a que eu mais gostei foi a do presente, talvez porque eu goste de teatro e do lance dos amigos se juntarem para desvendar um mistério, ou viver uma aventura. Mas a narrativa do passado também é legal!


Minha cena preferida foi a hora em que Glória vê a imagem de uma anciã enquanto está no banheiro, sozinha e de noite. Ela lembra do que o pai dela havia lhe dito sobre o medo:

"O pior é ter medo do medo, Glória. O medo é uma reação natural do ser humano diante do que não compreende, não conhece e acredita que pode ser perigoso. (...) Se não há nada, ótimo alarme falso. Se há alguma coisa ou alguém, só poderá vencê-lo sabendo o que é e enfrentando." Página 97. 
Recomendo para pessoas que gostam de um romance histórico, adolescente e misterioso!

Beijinhos...Samantha.

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